O espetáculo nasce de uma pergunta: que história conta a memória? Esse disparador propõe o encontro das referências pessoais que também problematizam a relação entre a dança e o teatro e as divisões e fusões entre expressões artísticas que fazem parte desta narrativa. A performance acende processos de transformação de vida na memória corporal e criativa dos atores.
Anacrônico Sincrônico foi produzido para o projeto A Casa Dança da Casa de Cultura Mario Quintana, de Porto Alegre – RS
Teatro Renascença (Centro Municipal de Cultura – Érico Veríssimo 307)
Luis Franke e Heitor Schmidt (Foto: Jéssica Barbosa)
A Partícula de Deus – o dia em que Peter Higgs encontrou Galileu Galilei
Novo espetáculo de Júlio Conte promove um encontro histórico entre dois gênios da ciência
Galileu Galilei, um dos maiores cientistas de todos os tempos, foi condenado pela Inquisição a renunciar as idéias heliocentristas, propostas por Nicolau Copérnico. Porém dizem que a encrenca com a Igreja ocorreu por ele ser um atomista. Galileu defendia que a matéria era composta por partículas indivisíveis e que entre elas havia o nada, a ausência de Deus.Peter Higgs, outro grande cientista, ganhou o prêmio Nobel de Física em 2012. Ele descreveu o bóson, uma partícula atômica que oferece massa às moléculas. Denominada a Partícula de Deus, ela ocupa o espaço entre uma partícula e outra. Esta peça construiu uma ponte no tempo entre estes dois grandes cientistas, e você está convidado a participar desse encontro histórico que nunca aconteceu e, por isso mesmo, tão promissor. A peça teve uma pré-estréia de duas sessões em outubro de 2016 no Salão de Atos da UFRGS e iniciou sua trajetória profissional no Porto Verão Alegre 2017 com um ótimo público. Nesse ano já cumpriu também uma temporada de 3 dias no Centro Histórico Cultural Santa Casa.
Heitor Schmidt e Luis Franke (Foto: Jéssica Barbosa)
FICHA TÉCNICA
Texto: Julio Conte e Marcelo Zubaran Goldani;
Direção: Julio Conte;
Elenco: Luis Franke, Heitor Schmidt e Camila Vergara;
Atriz Stand-by: Renata Stein
Assistência de Direção: Catharina Conte;
Iluminação: Fabiana Santos;
Sonoplastia: Ismael Goulart;
Cenotécnico: Kiko Angelim;
Arte Gráfica e Fotos: Jessica Barbosa;
Assessoria de Imprensa, Produção Executiva e Mídias Sociais: Gustavo Saul;
Direção de Produção: Patsy Cecato;
Realização: Fundação Médica do Rio Grande do Sul e Complexo Criativo Cômica Cultural;
Apoio: Prefeitura de Porto Alegre – Secretaria da Cultura
Camila Vergara, Luis Franke e Heitor Schmidt (Foto: Jéssica Barbosa)
Luis Franke e Heitor Schmidt (Foto: Jéssica Barbosa)Heitor Schmidt e Luis Franke (Foto: Jéssica Barbosa)Camila Vergara, Luis Franke e Heitor Schmidt (Foto: Jéssica Barbosa)
A Partícula de Deus – cartaz – Arte Gráfica de Jéssica BarbosaA Partícula de Deus – Camila Vergara
Galileu Galilei, um dos maiores cientistas de todos os tempos, foi condenado pela Inquisição ao renunciar as idéias heliocentristas, propostas por Nicolau Copérnico. Porém dizem que a encrenca com a Igreja ocorreu por ele ser um atomista. Galileu defendia que a matéria era composta por partículas indivisíveis e que entre elas havia o nada, a ausência de Deus.
Peter Higgs, outro grande cientista, ganhou o prêmio Nobel de Física em 2012. Ele descreveu o bóson, uma partícula atômica que oferece massa às moléculas. Denominada a Partícula de Deus, ela ocupa o espaço entre uma partícula e outra.
Esta peça construiu uma ponte no tempo entre estes dois grandes cientistas, e você está convidado a participar desse encontro histórico que nunca aconteceu e, por isso mesmo, tão promissor.
FICHA TÉCNICA
Texto: Júlio Conte e Marcelo Goldani
Direção: Júlio Conte
Elenco: Luis Franke, Heitor Schmidt e Camila Vergara
Assistência de Direção: Catharina Conte
Iluminação: Fabiana Santos
Sonoplastia: Ismael Goulart
Assessoria de Imprensa: Gustavo Saul
Produção Executiva: Patsy Cecato
Realização: Fundação Médica do Rio Grande do Sul e Complexo Criativo Cômica Cultural
Apoio: Grupo A Educação e Departamento de Difusão Cultural da UFRGS
Entidade beneficiada: Casa de Apoio do Clínicas
Heitor Schmidt e Luis Franke (Foto: Jessica Barbosa)Heitor Schmidt e Camila Vergara. (Foto: Jessica Barbosa)
Luis Franke, Heitor Schmidt, Camila Vergara, Ismael Goulart, Catharina Conte, Fabiana Santos e Júlio ConteEnsaio: Camila Vergara, Luis Franke e Heitor SchmidtLuis Franke, Camila Vergara e Heitor Schmidt (Foto: Jéssica Barbosa)Camila Vergara e Luis Franke, (Foto: Jéssica Barbosa)Luis Franke e Heitor Schmidt (Foto: Jéssica Barbosa)Heitor Schmidt e Luis Franke (Foto: Jéssica Barbosa)Luis Franke e Heitor Schmidt (Foto: Jéssica Barbosa)Heitor Schmidt, Camila Vergara e Luis Franke (Foto: Jéssica Barbosa)Leitura do texto – Camila Vergara e Heitor Schmidt. (Foto: Catharina Conte)Leitura do texto – Luis Franke e Camila Vergara (Foto: Catharina Conte)Leitura do Texto – Julio Conte. (Foto: Catharina Conte)
Fotografias: JOÃO RICARDO e LUCIANE PIRES FERREIRA
Programação Visual: AUGUSTO BIER
Produção: MENDES PINTO CRIAÇÕES CÊNICAS
Sinopse:
Ana (Ingra Lyberato) e Mauro (Heitor Schmidt) ficam trancados no elevador do prédio da loja Pindorama, onde trabalham. É o dia da Grande Liquidação Anual. Mauro tem claustrofobia e um pouco de TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo. Ana é uma suburbana, bonita, trintona. São estranhos um ao outro, até o momento em que se encontram. A primeira impressão que um tem do outro é péssima. Mas o confinamento provoca situações inesperadas e impactantes. Por conta disso experimentam medo, intimidade, constrangimento, alegria, amor, liberdade, não necessariamente nessa ordem. Tudo isso dá o tom da comédia. Rimos deles e, secretamente, de nós, quando nos reconhecemos em uma ou outra cena.
Alexandre Ricardo, Néstor Monasterio, Ingra Lyberato, Artur José Pinto, Leo Ferlauto e Heitor Schmidt – Teatro do SESC, Porto Alegre – RS (Foto: Luciane Pires Ferreira)Heitor Schmidt e Ingra Lyberato (Foto: Luciane Pires Ferreira)Heitor Schmidt e Ingra Lyberato (Foto: Luciane Pires Ferreira)Heitor Schmidt e Ingra Lyberato (Foto: Luciane Pires Ferreira)Heitor Schmidt e Ingra Lyberato (Foto: Luciane Pires Ferreira)Heitor Schmidt e Ingra Lyberato (Foto: Luciane Pires Ferreira)Heitor Schmidt e Ingra Lyberato (Foto: Luciane Pires Ferreira)Heitor Schmidt e Ingra Lyberato (Foto: Luciane Pires Ferreira)Heitor Schmidt e Ingra Lyberato (Foto: Luciane Pires Ferreira)Heitor Schmidt e Ingra Lyberaato (Foto: Luciane Pires Ferreira)
BERNADETE BORGES CARLOS BECKER DAISY BARELLA DA SILVA HEITOR SCHMIDT JERSON FONTANA JOÃO FRANÇA MARISTELA MARASCA
Também participaram do elenco:
CELSO ACKER HELOÍSA PALAORO JOÃO FRANÇA LENZ CÉSAR LISIANE MEDEIROS NÉSTOR MONASTERIO
Cenografia: RODRIGO LOPES
Figurinos (concepção): RODRIGO LOPES
Figurinos (confecção): ARNO SERGIO HÖRLLE
Iluminação: NÉSTOR MONASTERIO
Contra Regra: VALESCA DA SILVA e MARIAH SCHMIDT
Maquiagem: NÉSTOR MONASTERIO
Operação de Som e Luz: JOÃO CAZALI
Programação Visual: AUGUSTO BIER
Produção: GRUPO ABRINDO BRECHA
D. Francisco (João França) e Chicho (Jerson Fontana) – Foto: Néstor Monasterio
Maria (Daisy Barella da Silva) e Martinha (Maristela Marasca) – Foto: Néstor Monasterio
Maristela Marasca, Carlos Becker, Celso Acker, Bernadete Borges, Daisy Barella da Silva, Heitor Schmidt e Jerson Fontana (Foto: Carlos Becker)
Heitor Schmidt e Celso Acker (Foto: Myra Gonçalves)
A OPINIÃO DOS CRÍTICOS
“La Nonna é uma personagem inesquecível. Destas que deve figurar em qualquer lista que se pretenda honesta das dez figuras mais marcantes do teatro, gaúcho ou universal. A montagem gaúcha vale pela densidade que o drama atinge a partir do meio da história e pela memorável atuação de Heitor Schmidt“. (Zero Hora, Porto Alegre, 1º.10.93)
“Um produto de excelente qualidade. (…)
O espetáculo é substancioso e redondo. (…)
Um dos melhores momentos dos palcos
de Porto Alegre neste ano.” MARISTELA BAIRROS, jornalista
(Correio do Povo, Porto Alegre, 02.10.93)
“La Nonna” é o retrato vivo do canibalismo familiar. É a própria modernidade em cena. Néstor Monasterio, o diretor, entendeu isso. Esta é a sua virtude. (…)
O que surpreende, além da leveza do espetáculo, que corre pelo palco como um trem na noite, é a homogeneidade da interpretação dos atores.
“La Nonna” é um canibalismo muito bem temperado. JEFFERSON BARROS, jornalista
(Jornal da Manhã, Ijuí, 13.01.93)
“Um grande espetáculo, mais um de Nestor Monasterio, em que os atores desenvolvem com raríssima perfeição cênica, um texto de Roberto Cossa. Com precisão de um cirurgião, o bisturi dramatúrgico entra e rasga a carne da sociedade terceiro-mundista, incapaz de deter a voracidade de alguém com quem nos acostumamos a conviver e todos queremos matar. E ainda rimos da tragédia. Somente os mestres conseguem isto, e o Grupo Abrindo Brecha tem maestria.WAGNER FERNANDES, jornalista
(A Notícia, São José do Rio Preto-SP, 27.07.93)
“No dia em que assisti, a platéia se comportava como nas boas matinês da minha infância. Falavam todos, o tempo todo, ao mesmo tempo. Mas não era para falar contra, era um falar para. Como se fosse impossível silenciar diante de toda aquela comilança. A cena contagiava, surpreendia de um jeito que era impossível ficar distante dela.” LUCIANO ALABARSE, diretor de teatro
(A Crítica Porto Alegre, 1993)
“Verdadeiramente surpreendente a realização de La Nonna, texto do argentino Roberto Cossa e direção de Nestor Monastério, cuja primeira temporada, no Teatro de Câmara, alcançou grande presença de público. Um texto inusitado, numa situação absurda, cujo suspense prende do primeiro ao último minuto do espetáculo, faz com que La Nonna se transforme numa das principais atrações da atual temporada da cidade. Heitor Schmidt vive extraordinariamente a avó, e é, desde logo, meu candidato a melhor ator desta temporada. Seu desempenho é perfeito, e fica-se surpreso quando, ao final do espetáculo, ele revela sua verdadeira face, absolutamente oposta àquela que apresenta ao longo de toda a peça. (…) Raramente me vi tão surpreendido e tão envolvido por um espetáculo quanto neste caso, que recomendo, vivamente, considerando-o, desde logo, como um dos melhores trabalhos desta temporada.” ANTONIO HOHLFELDT, jornalista (Jornal do Comércio, 2000)
“Preste atenção em como, de Bernadete Borges a Heitor Schmidt, o elenco revela a formação do povo gaúcho. O Mercosul Cultural está presente com Cossa e o diretor Néstor Monasterio, argentino integrado ao teatro do Rio Grande do Sul.” JEFFERSON DEL RIOS, Revista Bravo – janeiro de 2004
Cartaz (by Augusto Bier)Webflyer Divulgação
Bernadete Borges, Daisy Barella da Silva e Carlos Becker
Carlos Becker, Daisy Barella da Silva e Maristela Marasca
Produção: NEP – Núcleo de Educação Profissional do SENAC RS
Lu Adams e Heitor Schmidt
O ELEVADOR é uma comédia romântica que fala da importância das pessoas nas vidas umas das outras.
A peça fala de encontro. Fala de novas perspectivas, a partir de novas leituras da vida. Fala da multiplicação do espaço, quando se tem uma vida mais criativa. Fala de sonhos. Fala de amor. O ELEVADOR acerta em cheio nas grandes demandas do momento: o “importar-se”; o “fazer a diferença”; o “fim de velhas crenças”.
SINOPSE
Dia de liquidação numa loja de departamentos. Logo no início do expediente, dois dos vendedores ficam presos num elevador. O que mais poderia acontecer? Nesta confusão de compras de final de ano, Mauro e Ana, funcionários das Lojas Pindorama, têm a oportunidade de passar a limpo suas vidas pessoais e profissionais.
OBJETIVOS
A peça, escrita e dirigida por Artur José Pinto encena os principais dilemas dos trabalhadores do comércio de bens e de serviços, entre eles a conquista de clientes, o bom atendimento e a motivação para as vendas. Num formato dinâmico e interativo, os atores Lu Adams e Heitor Schmidt vivem, em seus personagens, o cotidiano dos funcionários do comércio varejista.
Lu Adams e Heitor Schmidt
Lu AdamsHeitor Schmidt
ALGUNS EVENTOS POR ONDE PASSAMOS:
2006 – Porto Alegre – RS – Auditório da FATEC – Faculdade de Tecnologia – Promoção: Senac/RS
2006 – Porto Alegre – RS –Hotel Continental – IX Fórum de Planejamento Sistema Fecomércio- RS.
2006 – Porto Alegre – RS – Teatro do SESI – II Convendas – Congresso Gaúcho de Vendas, Atacadistas e Distribuidores – Promoção: Associação Gaúcha de Atacadistas e Distribuidores
2006 – Caxias do Sul – RS – Hotel Samuara – Sirecom, 1° Congresso Gaúcho de Representantes Comerciais. Promoção: Secovi/RS.
2006 – Alegrete – RS – Clube Juventude – Dia do Comerciante. Promoção: Sindilojas e Centro Empresarial de Alegrete.
2006 – Três Passos – RS – Auditório da Unijuí. Promoção: Sindilojas, Cacis – Câmara do Comércio, Indústria e Serviços de Três Passos e Unijuí.
2006 – Santa Cruz do Sul – RS –Auditório Colégio São Luiz – Rio Grande no Palco / 60 Anos Sesc e Senac. Promoção: Sindilojas, Sesc e Senac.
2006 – Novo Hamburgo – RS – Sala de Cinema – Novo Shopping – 4º Congresso da Associação dos Lojistas. Promoção: Sesc, Sindilojas e Associação dos Lojistas Do Novo Shopping
2006 – Camaquã – RS – Clube Camaquense – Entrega de prêmios da Associação Comercial e Industrial de Camaquã
2007 – Lajeado – RS – Centro Comunitário Evangélico – Arte Sesc / Cultura por toda a parte – Promoção: Sesc, CDL Lajeado, Sindicabes e Sindilojas Vale do Taquari.
2007 – Caxias do Sul – RS – Casa de Cultura Pedro Parenti – II Semana do Comércio e Serviços. Promoção: Sindilojas, CDL, Sindigêneros, Prefeitura de Caxias do Sul (Secretaria de Desenvolvimento Econômico), CIC, Acomac, Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, Sebrae RS, Sesc RS e Senac
2007 – Taquara – RS – Sociedade 5 de maio – 62 Anos do Sindilojas do Vale do Paranhana. Promoção: Sindilojas/VP e Sebrae/RS
2007 – Tramandaí – RS – Auditório da Prefeitura Muncipal – Promoção: CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas de Tramandaí
2008 – Porto Alegre – RS – Auditório da FATEC ¬– Capacitação para Equipes de Atendimento do Senac de todo o RS – Promoção Senac/RS
2008 – Bento Gonçalves – RS – Clube Aliança – Ações do Sindilojas Jovem de Bento Gonçalves, com apoio do Senac local.
2009 – Torres – RS – Centro Municipal de Cultura – Dia do Comerciante. Promoção: Sindilojas. Apoio: SESC/RS, Senac/Torres e Prefeitura Municipal de Torres.
Cena “Classificados”, com o público, em Lajeado, no Centro Comunitário Evangélico
O texto Cléo e Clea pode ser enquadrado dentro do chamado teatro do absurdo, que apesar de não ser considerado um gênero dramático, serve como guia para identificarmos momentos de nonsense, o obscuro, o surreal. A peça de Celso Luiz Paulini (1929-1992) subverte a banalidade do real apesar de servir-se de uma situação familiar e cotidiana. O autor concentra a ação dramática em pouco tempo, numa peça curta em que os diálogos reveladores vão surpreendendo.
Os véus, à primeira vista inocentes, escorregam lentamente até serem rasgados e amontoados em um nó trançado no sobressalto do cômico e do trágico. É o vazio escancarando uma miséria conhecida: a existência humana absolutamente sem sentido.
Projeto “Quartas no Quarto” Quarto Andar – Usina do Gasômetro
Leituras de fragmentos escolhidos de tragédias gregas de Ésquilo, Sófocles e Eurípides, e de trechos de algumas versões de tragédias, assinadas por autores como Racine, Heiner Müller e Sarah Kane, intercaladas por comentários com a participação da platéia.
Segundo Aristóteles, é possível alcançar o efeito trágico ao apenas ler uma peça, sem uma performance.
Com o Sarau Trágico, a leitura destas obras e um posterior comentário dialogando com o público presente cria novas possibilidades de percepção.
Deborah Finocchiaro, Heitor Schmidt e Camila Bauer
A Leitura Dramática “Coração na Boca” é composta por três textos do dramaturgo e poeta paulista Celso Luiz Paulini (1929 -1992), integrante da chamada “Geração 60 de São Paulo”. Os atores lêem e interpretam em aproximadamente 60 minutos, “O Pavão Noturno”, “O Piquenique” e “Cleo e Clea” – três encontros onde estão presentes a solidão, a crueza, o patético e o humor nas relações a dois, homem e mulher.
“Coração na Boca” tem interpretação dos atores Deborah Finocchiaro e Heitor Schmidt, que apresentam ao público um autor inédito nos palcos gaúchos, cuja qualidade dramatúrgica merece ser conhecida pelas novas gerações.
O espetáculo, de concepção enxuta, tem seu foco principal na interpretação oral dos atores e nas soluções encontradas para contar e encadear as três histórias, com utilização de adereços, trilha sonora e iluminação.
(RENATO MENDONÇA – ZERO HORA – 14 de março de 2003)
Depois de lotar o Theatro São Pedro durante o Porto Verão Alegre, a montagem O Concílio do Amor volta a cartaz, agora no Teatro Renascença.
Voltou para provar que o sucesso se justifica, que Néstor Monasterio é um ótimo diretor e que o texto de Oskar Panizza sente o peso dos anos.
O núcleo da trama é o encontro de Deus, Maria, Jesus e o Diabo para decidir que castigo seria infringido aos homens, na tentativa de pôr freio à dissolução dos costumes que reinava na corte do Papa Alexandre VI, no século 15. A solução do belzebu: associar o sexo a uma doença mortal. Na época, a peste tinha o nome de sífilis, hoje, atende por Aids, mas o importante no Concílio é mesmo a doença que leva homens e deuses a acreditar no que é fachada, no ritual que só serve para distrair.
Monasterio coloca tudo isso em cena: Deus é entrevado e caquético, Jesus se esforça para não perder a pose de crucificado, Maria luta para manter o sorriso beatífico. Só o diabo se dá o direito de ser contraditório e complexo. A direção desenha os movimentos com habilidade e extrai do elenco um olhar ora devasso, ora ingênuo, com destaque para Heitor Schmidt (como o demo) e Rodrigo Pessin (que garante o timing da comédia). A encenação tem seus bons truques: torres de tubulados facilitam o trânsito entre Céu, Terra e Inferno.
A cena final, quando o castigo chega em forma de mulher nua, com o sexo oculto apenas por um crucifixo, se justifica. Era como Panizza enxergava a ação da Igreja Católica – um jogo de espelhos entre fé e desejo, a exigir uma decisão desnecessária entre espírito e desejo. O Concílio do Amor está de sexta a domingo, às 21h, no Renascença (Erico Verissimo, 307). Ingressos a R$ 15, com desconto de 30% para o Clube do Assinante.
JORNAL DO COMÉRCIO
Teatro/Crítica – (Antonio Hohlfeldt)
03 de março de 2003
Simplesmente brilhante
Não encontrei o nome de Oskar Panizza em nenhuma enciclopédia ou dicionário de teatro. Nem mesmo a Brittanica traz seu registro. No entanto, ele certamente existiu e, dentre tantas coisas que deve ter praticado, escreveu uma peça denominada “O concílio do amor”, que Nestor Monastério descobriu e encenou, com excepcional resultado, e que pôde ser visto no palco do Theatro São Pedro. Não sei o quanto do diretor está neste espetáculo e o quanto existe do texto original do dramaturgo, simplesmente porque o desconheço. De todo o modo, fica-se surpreendido com o texto em si, pela ironia ferina, pela profundidade da reflexão – que tanto é objetivo quanto filosófico, como no grande “bife” dado pelo demônio, aí pela metade da peça – e, enfim, pela atualidade do tema que discute, se substituirmos a sífilis de então pela Aids de hoje em dia, até porque a principal preocupação do autor não é esta ou aquela doença, mas sim uma maior e mais perseverante, o cinismo e as mentiras de que se valem toda e qualquer religião para subsistir. Aliás, a encenação já andou movimentando alguns circuitos religiosos mais conservadores, que pelo jeito querem reeditar o Index da Inquisição em pleno século XXI! Seja lá o que for que tiver de Panizza e de Monastério, o certo é que o resultado final é simplesmente brilhante. A cenografia de Rodrigo Lopes cria um “céu” provisório, como que sempre em obras, graças àqueles andaimes. Os figurinos de Sérgio Lopes reforçam essa impressão de coisa em decomposição, como sugerem as primeiras falas de Deus. A coreografia de Jussara Miranda está atenta ao detalhe, como aquele arrastar de pés com que um dos anjos, Alexandre Bado, marca sua saída, levando Maria com o filho deposto da cruz. A preparação corporal de Fernanda Carvalho Leite, que igualmente interpreta uma literalmente lasciva e ingênua Lucrecia Bórgia – ela estupenda, aliás, como sempre – permite os malabarismos dos atores em cena com absoluta naturalidade. Guto Basso vive um Deus caquético, vingativo e intolerante; Luciana Kunst é uma Virgem Maria inteligente, sensível e ardilosa; Rodrigo Pessin, com algumas dificuldades, interpreta um Jesus mortificado, meio idiota e deslocado; Vera Carvalho completa a dupla de anjos com muita sensualidade quando em outros papéis. Heitor Schmidt – disparado o melhor intérprete de todos – vive o demônio. Sua passagem antológica, aquele “bife” já mencionado, na metade do espetáculo, é inesquecível. Sua composição, entre realista e simbólica, permite ao intérprete uma corporificação inesquecível. Nestor Monastério, um de nossos melhores realizadores cênicos, reafirma sua competência, sua criatividade e, sobretudo, seu senso de oportunidade. “O concílio do amor” desponta, desde logo, como dos melhores espetáculos da temporada, com direito a muitas reprises.
O inferno – (Foto: Cristina Lima)
Diabo (Heitor Schmidt) e Deus (Gutto Basso) – foto: Cristina Lima
O Diabo (Heitor Schmidt) e Deus (Gutto Basso) – foto: Cristina Lima
Salomé (Fernanda Carvalho Leite) e o Diabo (Heitor Schmidt)
Heitor Schmidt, Fernanda Carvalho Leite, Vera Carvalho, Guto Basso, Alexandre Bado e Luciana Kunst
Maria (Luciana Kunst) e o Diabo (Heitor Schmidt) – Foto: Cláudio Fachel)
Jesus Cristo (Rodrigo Pessin) – foto: Claudio Fachel
No camarim – Theatro São Pedro (Porto Alegre-RS)Rodrigo Pessin e Heitor Schmidt – Camarim Theatro São Pedro (Porto Alegre-RS)
Roberta Macagnam e Gessica Moraes (Foto: Paulo Scortegagna)
“O Grupo de Teatro da Comunicação Social, Sereias & Granulados, apresentou durante a 2ª Semana Acadêmica, a peça “Toilette”, de Artur Pinto, com direção de Heitor Schmidt. O Grupo aborda o universo feminino de uma forma bem humorada e usa como cenário a toilette de uma casa noturna. Diversas situações são abordadas durante a peça, como a rivalidade feminina, bebedeiras, encontros inusitados, a Louca e o mistério de um assassinato com batida policial, tudo isso encenado de forma criativa e muito bem representado pelo elenco exclusivamente feminino. O sucesso ficou garantido pelo grande público que prestigiou a estréia e pelos diversos convites feitos por vários segmentos da comunidade para futuras apresentações. O G&T apóia a iniciativa da Comunicação Social e deseja sucesso ao grupo.”
(Gregos & Troianos – UNIJUÍ – Universidade de Ijuí/RS – novembro de 1997)
A Banda: Marco Fronckowiak (bumbo), Yve Machado (pratos), Heitor Schmidt (flauta), Lu Olendzki (acordeon), Dilmar Messias (trombeta), Adriano Basegio (tarol), Lu Adams (buzinas) e Mário de Ballentti (pistão)
João Teité (Mário de Ballentti), Mané Marruá (Heitor Schmidt) e Matias Cão (Lu Adams)
João Teité (Mário de Ballentti) e Linora (Heitor Schmidt)
João Teité (Mário de Ballentti) e Linora (Heitor Schmidt)
Marruá (Heitor Schmidt), Teité (Mário de Ballentti), Tabarone (Adriano Basegio), Rosaura (Lu Olendzki) e Matias Cão (Lu Adams)Marruá (Heitor Schmidt), Matias Cão (Lu Adams) e Boracéia (Yve Machado)Médicos e Assistentes (Lu Adams, Lu Olendzki, Mário de Ballentti e Adriano Basegio) e o Parturião (Heitor Schmidt)
Mané Marruá (Heitor Schmidt)Marruá (Heitor Schmidt), Teité (Mário de Ballentti), Tabarone (Adriano Basegio) e Matias Cão (Lu Adams)Fabrício (Marco Fronckowiak) Foto: Carlos Becker
Fabrício (Marco Fronckowiak)
No intervalo da peça, sorteio de prêmios para a plateia. Em Ijuí, o professor Edemar José Zanon ganhou uma melancia, entregue pelo General Euríclenes (Néstor Monasterio)
GUTO GRECO
HEITOR SCHMIDT
HELOÍSA PALAORO
MÁRIO DE BALLENTTI
O Pequeno Príncipe (Heloísa Palaoro) e o Homem de Negócios (Guto Greco) – Foto: Luciano CorrêaOs Homens de Negócios (Heitor Schmidt, Mário de Ballentti e Guto Greco) e o Pequeno Príncipe (Heloísa Palaoro) – Foto: Luciano CorrêaOs Vaidosos (Heloísa Palaoro, Mário de Bellentti e Heitor Schmidt) – Foto: Luciano CorrêaO Aviador (Heitor Schmidt) e o Pequeno Príncipe (Heloísa Palaoro) – Foto: Luciano CorrêaPequeno Príncipe (Heloísa Palaoro) e o Aviador (Heitor Schmidt) – Foto: Luciano CorrêaA Rosa (Guto Greco) e o Pequeno Príncipe (Mário de Ballentti) – Foto: Luciano CorrêaO Rei (Heitor Schmidt) e o Pequeno Príncipe (Heloísa Palaoro) – Foto: Luciano CorrêaO Pequeno Príncipe (Heloísa Palaoro) e o Rei (Heitor Schmidt) – Foto: Luciano CorrêaA Raposa (Mário de Ballentti) e o Pequeno Príncipe (Heloísa Palaoro) – Foto: Luciano CorrêaA Raposa (Mário de Ballentti) e o Pequeno Príncipe (Heloísa Palaoro) – Foto: Luciano CorrêaA Cobra (manipulação: Mário de Ballentti) e o Pequeno Príncipe (Helóisa Palaoro) – Foto: Luciano CorrêaMário de Ballentti – Foto: Luciano CorrêaGuto, Ximi, Mário e Lolô – Foto: Luciano CorrêaHeitor Schmidt, Guto Greco, Heloísa Palaoro e Mário de Ballentti
Cartaz (By Naor Nemmen)
Programa de Estreia (By Naor Nemmen)Programa – Temporada em São Paulo – Clique AQUIPrograma – Temporada em São Paulo – MioloPrograma – Temporada em São Paulo – verso
Carlos Becker Daisy Barella da Silva Heitor Schmidt Cida Mendes
música: Néstor Monasterio
arranjos: Letieres Leite
músicos: Letieres Leite, Dudu Trentin, Quéço
figurinos: Arno Sérgio Höerlle e Reneé El Ammar
perucas (confecção): Irene Lucchese
operação de luz: Vladinei Weschenfelder
operação de som: Marco Frota
contra-regra: Valesca da Silva
programação visual: Moisés Mendes
Salsicha (Cida Mendes ), Sancho Pança (Heitor Schmidt), D. Quixote (Carlos Becker) e Meio Litro (Daisy da Silva)Sancho Pança (Heitor Schmidt) e D. Quixote (Carlos Becker)Bartolo (Carlos Becker) Dalila (Daisy da Silva), Chucrut (Heitor Schmidt) e Salsicha (Cida Mendes)
CRÍTICA
UM ESPETÁCULO CATIVANTE
O Grupo de Teatro Abrindo Brecha nesta sua mais corajosa e arrojada produção, consegue efetivamente transformar o espetáculo numa grande brincadeira, que diverte crianças, jovens e também os adultos. O grupo investiu alto, deu tudo de si e apostou no próprio talento. O primeiro passo foi a contratação do jovem diretor Néstor Monasterio, que acabou se envolvendo nos mínimos detalhes da produção, acompanhando a confecção dos figurinos e adereços, além, é claro, de preparar os atores, que com ele aprenderam a cantar, a dançar, a fazer mímica e a elaborar o seu trabalho de interpretação. O resultado está esplêndido. O espetáculo cativa desde a primeira cena. O público mergulha no mundo do sonho, da imaginação e da fantasia quando a cortina se abre e o palco mostra os dois palhaços dormindo. Logo, é envolvido pela música e pela proposta “onde estás que não te vejo, sinto falta dos teus beijos, ai que dor…” O espetáculo fecha com a mesma cena, a brincadeira terminou, mas a mensagem de alegria permanece no coração das crianças.
(…) “A essência do teatro é o circo. A essência do circo, o palhaço. O palhaço é uma criança-adulta que pode fazer o que o consciente reprime. Ele pode se divertir por nada, rir por tudo e chorar por isso. O palhaço tudo transforma, tudo molda em seu mundo direto, simples e singelo”, afirma Néstor Monasterio. “E nossos palhaços entrarão no mundo desses duendes chamados crianças, e transformarão, como eles o fazem, pincéis em lanças, borrachas em pessoas, lápis em liteiras. E viajarão com Dom Quixote e brincarão com Romeu e Julieta”.
(…)
Os quatro palhaços – Salsicha, Bartolo, Meio Litro e Chucrut – transformam a realidade e vivem em cena os personagens que vão saindo de um grande livro de histórias e também de seus sonhos. para criar este clima, funcionam de maneira extraordinária os belos figurinos recriados e confeccionados por Reneé El Ammar, em cima da proposta de Arno Sérgio Höerlle, as perucas confeccionadas por Irene Lucchese e os maravilhosos adereços; a música, do próprio Néstor, com arranjos de Letieres Leite; a iluminação, criada por Néstor e operada por Vladinei Weschenfelder.
Para quem acompanha o trabalho do grupo Abrindo Brecha, desde Cadeiras Proibidas, passando por Eu Chovo, Tu Choves, Ele Chove e Bastam Dois para Dançar um Bom Bolero, Mil e Uma Histórias proporciona uma renovada satisfação. Transparece aqui nitidamente o novo salto de qualidade que o grupo consegue empreender, através de um melhor aproveitamento dos atores. E o responsável por isso é Néstor Monasterio. Foi a primeira experiência do grupo com um diretor que pouco conhecia de seu trabalho. E quem ganhou foi o próprio grupo, e, é claro, o público. Néstor conseguiu liberar a criatividade e as potencialidades dos quatro atores – todos realizam um excelente trabalho.
Cida Mendes está maravilhosa como Salsicha, conduzindo a narrativa com habilidade e desenvoltura. Daisy (Julieta e Cleópatra) está cativante, Carlos Becker faz um sensacional Dom Quixote, um terrível Drácula e um simpático palhaço Bartolo. Heitor Schmidt incendeia o palco com seu vibrante Nero e empolga o público com as demais interpretações de Sancho Pança, Romeu (fazendo ótima dupla de serviçais com Becker, ao lado de Dalila/Daisy), morcego e palhaço Chucrut.
Com este espetáculo, sem dúvida, o nosso Grupo de Teatro Abrindo Brecha mostra que está disposto a crescer sempre mais e se insere na linha dos grupos de frente do teatro gaúcho, que atravessa uma excelente fase. (Regina Perondi – Jornal da Manhã – Ijuí/RS – 19.07.1986)
Cartaz e Capa do programa (By Moisés Mendes)Programa – Miolo
participação especial: Armgard Lutz Branca Moellwald Claudir Gattermann Cleusa Biedacha Liliane de Souza Pedro Borges Thales Biedacha Valesca da Silva
contra-regra: DAISY SCHMIDT operação de luz: CIDA MENDES operação de som: MARCO FROTA cartaz: MOISÉS MENDES cenografia, figurinos e iluminação: ABRINDO BRECHA produção: GRUPO ABRINDO BRECHA – IJUÍ- RS
Cartaz (by Moisés Mendes)Carlos Becker e Heitor Schmidt
Heitor Schmidt e Carlos Becker
CRÍTICA
CONQUISTANDO SUPERLATIVOS Difícil dormir depois de assistir a uma peça como Bastam Dois para Dançar um Bom Bolero. (…) As cenas ficam voltando, provocando inquietação, dúvida. (..) O apelo visual – que sempre foi o forte do grupo, aliado à força dramática do texto e à extraordinária interpretação dos dois atores, Heitor Schmidt e Carlos Becker, conferem a esta montagem do Abrindo Brecha um trabalho artístico do mais alto nível. (…) O desempenho dos dois atores impede que o desinteresse perturbe a longa narrativa, mantendo o público preso ao espetáculo, embora sob clima de constante tensão. (…) O Grupo de Teatro Abrindo Brecha de Ijuí, com mais esta extraordinária montagem, Bastam Dois para Dançar um Bom Bolero, realmente, só merece aceitar superlativos. Vá e leve seus amigos. (Regina Heurich Perondi – Jornal da Manhã – Ijuí/RS – 13.04.1985)
Elenco: APARECIDA MENDES ARMGARD LUTZ CARLOS BECKER DAISY SCHMIDT FERNANDO CASSEL HEITOR SCHMIDT LÍDIA ALLEBRANDT LILIANE DE SOUZA
Pingo de Chuva (Daisy da Silva) e Ovo BonifácioO Sol (Fernando Cassel)Chuvisco (Armgard Lutz)Galinha D’Angola (Heitor Schmidt) e Pingo de Chuva (Daisy da Silva)Tia Nuvem (Aparecida Mendes)Ova de Peixe (Lídia Allebrandt) e Sereia (Liliane de Souza)Patrão Chuveiro (Carlos Becker) e Pingo de Chuva (Daisy da Silva)Tia Nuvem (Aparecida Mendes), Sereia (Liliane de Souza), Pingo de Chuva (Daisy da Silva), Príncipe Elefântico (Heitor Schmidt) e Ova de Peixe (Lídia Allebrandt)
A chegada do Príncipe Elefântico
O banho no Patrão Chuveiro
O banho
O desmaio da SereiaNo galinheiroOva de Peixe (Lídia Allebrandt)Sereia (Liliane de Souza), Pingo de Chuva (Daisy da Silva) e o Ovo BonifácioPingo de Chuva (Daisy da Silva) e Ovo Bonifácio)
Sereia (Liliane de Souza)
Na estrada: Jorge Pimentel (operador de som e luz), Fernando Cassel, Liliane de Souza, Lídia Allebrandt, Aparecida Mendes, Heitor Schmidt e Daisy Barella da Silva.
Elenco: CARLOS BECKER DAISY BARELLA DA SILVA HEITOR SCHMIDT JAVA BONAMIGO THALES BIEDACHA
Estréia de CADEIRAS PROIBIDAS, Auditório do CEAP, Ijuí, RS (1983).
Java BonamigoCarlos Becker, Java Bonamigo e Daisy da SilvaCarlos Becker (de costas), Java Bonamigo (com máscara), Daisy da Silva e Heitor SchmidtHeitor Schmidt, Daisy Barella da Silva, Java Bonamigo e Carlos Becker
A montagem de estréia do Grupo Teatral Abrindo Brecha de Cadeiras Proibidas, de Ignácio de Loyola Brandão, seguramente deixa antever uma trajetória de muito sucesso para o teatro amador em Ijuí, amparada na seriedade e dedicação ao trabalho de quatro jovens que fundiram as suas energias para fazerem aquilo que gostam. E Cadeiras Proibidas realmente explodiu na quarta-feira à noite no palco do CEAP, diante de um público que lotou o auditório e aplaudiu entusiasticamente o trabalho do novo grupo, demonstrando ao mesmo tempo satisfação, perplexidade e alegria em sentir que Ijuí tem teatro. O importante é que o grupo escolheu para estréia um texto consistente, levado de forma ambiciosa para o palco, e apresentou uma verdadeira lição de teatro, explorando de forma bonita e bem marca a expressão corporal e os recursos de voz dos quatro atores. A direção coletiva mereceu os aplausos pelo ritmo em que se desenvolveu o espetáculo. Destaque especial para o experiente Java Bonamigo na concepção dos cenários e José Bonamigo na sonoplastia. A iluminação, simples e de muito efeito, esteve a cargo de Cláudio Geraldo Wesendonck. A bela e envolvente música de Astor Piazzolla contribuiu para o perfeito clima de absurdo do espetáculo, que, segundo o professor de Literatura Brasileira, Alberi Maffi, foi uma transposição fiel do texto de Loyola. O espetáculo abre de forma inquietadora e densa: sem palavras. Os quatro atores, apenas vestindo calções e maiô negros se agitam lentamente no palco rindo, grunhindo e andando de quatro. O desafio e a inquietação assim lançados ao público, cativaram a atenção para o desenrolar da peça, que mostra através de diversas cenas e personagens “a visão dos extremos a que pode chegar o homem diante dos absurdos impostos pelo cotidiano”. A vontade de tirar um pedaço da memória, o incrível diálogo do homem consigo mesmo pelo telefone, o recenseamento geral, a inspeção de rotina para verificar a existência das cadeiras proibidas (excelente) culminam com um tragicômico jantar a luz de velas em que justamente o cotidiano sentar para comer leva o homem à extrapolação de seus mais abjetos instintos. Excelente o trabalho de Daisy, Heitor, Java e do estreante Becker. No programa impresso distribuído à entrada, dizem os atores: “Nosso primeiro trabalho chega ao palco graças à força dessa gente inquieta que se espreme por aí, repartindo sonhos de ver Ijuí reconhecida também pela sua arte. O espetáculo que apresentamos é o retrato sem retoque desse nosso dia-a-a-dia alucinado. Nós vamos continuar… ABRINDO BRECHA.” Por favor, continuem! (Regina Heurich Perondi – JORNAL DA MANHÃ, Ijuí-RS, 22 de janeiro de 1983)
Cartaz (By Moisés Mendes)Capa Programa (By Moisés Mendes)Programa 01 – MioloPrograma 02 – MioloCartaz de estreia de Cadeiras Proibidas: pintado com pincel atômico no verso de formulários contínuos.PanfletoAutorização do autor
Preparação para pegar a estrada – Ijuí – RS (Jorge Pimentel, Marco Frota, Carlos Becker, Cleusa Biedacha, Francisco Möellwald, Cida Mendes, Branca Möellwald e Thales Biedacha)
Roteiro e Direção: Heitor Schmidt Montagem: Grupo Galáxia (Cruz Alta/RS) Elenco: Altamir da Rosa(Milo)Conrado Maleski Jr.Daisy Barella da SilvaHeitor SchmidtMauro MoraesSandra GoulartThales Biedacha
No topo do andaime: Sandra Goulart (Crespa) e Daisy Barella da Silva; sentados: Heitor Schmidt e Conrado Maleski Jr.; Na parte inferior, da esq. para a dir.: Altamir da Rosa (Milo), Mauro Moraes e Thales BiedachaHeitor SchmidtSandra Goulart e Heitor Schmidt
Conrado Maleski Jr., Altamir da Rosa (Milo) e Heitor Schmidt
Heitor Schmidt, Altamir da Rosa (Milo), Sandra Goulart e Thales BiedachaDaisy Barella da Silva, Thales Biedacha, Heitor Schmidt, Sandra Goulart e Conrado Maleski Jr.Cena com o público no Auditório da Escola Annes Dias, em Cruz Alta/RS – 1979Sandra Goulart (Crespa)Cena com o público no Salão da Sociedade Ginástica, em Ijuí/RS – 1979Heitor Schmidt, Thales Biedacha e Mauro MoraesDaisy Barella da Silva, Thales Biedacha, Sandra Goulart, Altamir da Rosa (Milo), Conrado Maleski Jr. e Heitor SchmidtCrítica – Diário Serrano – Cruz Alta/RS – 17/04/1979
Luis Antônio Salles (Tom), Heitor Schmidt (Jim Roy), Thales Biedacha (Kerlog), Conrado Maleski Jr. (Berald), Irineu Guarnier Filho (Johnson), Lea Roos (Jane Astor) e Mauro Moraes (Dudley), na peça O Choque das Raças, no Teatro da Assembléia Legislativa, em Porto Alegre, durante apresentação no Primeiro Encontro Estadual de Teatro. (14 de Setembro de 1977
O CHOQUE DAS RAÇAS, de Hamilton Saraiva, estreou no palco do Cine Embaixador, em Gramado-RS, em maio de 1977, participando do III Festival Estudantil de Teatro, promovido pela UGES – União gaúcha de Estudantes.
Em Cruz Alta a estreia aconteceu no Auditório Annes Dias, em 25 de junho de 1977.
A peça foi apresentada também no I Encontro Estadual de Teatro, em Porto Alegre, no Teatro da Assembleia Legislativa (atual Teatro Dante Barone), no dia 14 de setembro de 1977.
Sinopse:
O texto de Hamilton Saraiva é baseado no romance O Presidente Negro, de Monteiro Lobato. A ação se passa em 2228, nos Estados Unidos, durante uma disputa eleitoral. Aproveitando-se de uma cisão entre o Partido Branco Masculino e o Partido Feminista, é eleito como presidente norte-americano, Jim Roy, do Partido Negro. Os brancos, porém, não aceitam a derrota e criam a chamada Solução Final: os negros são despigmentados e esterilizados.
Elenco:
Conrado Maleski Jr. – BERALD Heitor Schmidt – JIM ROY Irineu Guarnier Filho – JOHNSON Josete Hetzel – ELVIN Lea Ross – JANE ASTOR Mauro Moraes – DUDLEY Rubismar Soares/ Luis Antônio Salles – TOM Thales Biedacha – KERLOG Operação de Som: Juremir Hoffmeister Operação de Luz:Lourival Lunkes Direção de Arte: Irineu Guarnier Filho Direção de Elenco: Heitor Schmidt
Grupo Galáxia no palco do Teatro da Assembléia Legislativa, em Porto Alegre (atual Teatro Dante Barone). Em pé, ao fundo: Thales Biedacha e Lourival Lunkes. Sentados, da esquerda para a direita: Juremir Hoffmeister, Zizi Lindenmeyer, Irineu Guarnier Filho, Mauro Moraes, Luis Antônio Salles, Conrado Maleski Jr. e Heitor Schmidt. Ao centro: Lea Roos (ajoelhada) e Josete Hetzel (deitada). Foto: Milton Moraes.Grupo Galáxia na platéia do Teatro da Assembléia Legislativa, em Porto Alegre (atual Teatro Dante Barone). Setembro de 1977. Foto: Milton Moraes.Lea Roos (Jane Astor) e Josete Hetzel (Elvin)Palestra de Gianfrancesco Guarnieri (ao centro), com Nicéa Brasil e Carlos Carvalho, no Auditório da Assembleia Legislativa antes da apresentação da peça O CHOQUE DAS RAÇAS, dia 17 de setembro, de 1977 – Porto Alegre – RS.Capa do programa do I ENCONTRO ESTADUAL DE TEATRO – Promoção do Departamento de Assuntos Culturais da Assembleia Legislativa do RS, que tinha na diretoria Carlos Carvalho e Nicea Brasil – Porto Alegre – RS – 1977Programação do I ENCONTRO ESTADUAL DE TEATRO – Assembleia Legislativa RS – Porto Alegre – RS – 1977Folha da Manhã – Porto Alegre – 14 setembro 1977Folha da Manhã – Porto Alegre – 12 setembro 1977Folha da Manhã – Porto Alegre – 13 setembro 1977