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1983 – CADEIRAS PROIBIDAS
Adaptação de contos de: IGNACIO DE LOYOLA BRANDÃO
Direção: JAVA BONAMIGO
Elenco: CARLOS BECKER DAISY BARELLA DA SILVA HEITOR SCHMIDT JAVA BONAMIGO THALES BIEDACHA
Estréia de CADEIRAS PROIBIDAS, Auditório do CEAP, Ijuí, RS (1983).
Java BonamigoCarlos Becker, Java Bonamigo e Daisy da SilvaCarlos Becker (de costas), Java Bonamigo (com máscara), Daisy da Silva e Heitor SchmidtHeitor Schmidt, Daisy Barella da Silva, Java Bonamigo e Carlos Becker
A montagem de estréia do Grupo Teatral Abrindo Brecha de Cadeiras Proibidas, de Ignácio de Loyola Brandão, seguramente deixa antever uma trajetória de muito sucesso para o teatro amador em Ijuí, amparada na seriedade e dedicação ao trabalho de quatro jovens que fundiram as suas energias para fazerem aquilo que gostam. E Cadeiras Proibidas realmente explodiu na quarta-feira à noite no palco do CEAP, diante de um público que lotou o auditório e aplaudiu entusiasticamente o trabalho do novo grupo, demonstrando ao mesmo tempo satisfação, perplexidade e alegria em sentir que Ijuí tem teatro. O importante é que o grupo escolheu para estréia um texto consistente, levado de forma ambiciosa para o palco, e apresentou uma verdadeira lição de teatro, explorando de forma bonita e bem marca a expressão corporal e os recursos de voz dos quatro atores. A direção coletiva mereceu os aplausos pelo ritmo em que se desenvolveu o espetáculo. Destaque especial para o experiente Java Bonamigo na concepção dos cenários e José Bonamigo na sonoplastia. A iluminação, simples e de muito efeito, esteve a cargo de Cláudio Geraldo Wesendonck. A bela e envolvente música de Astor Piazzolla contribuiu para o perfeito clima de absurdo do espetáculo, que, segundo o professor de Literatura Brasileira, Alberi Maffi, foi uma transposição fiel do texto de Loyola. O espetáculo abre de forma inquietadora e densa: sem palavras. Os quatro atores, apenas vestindo calções e maiô negros se agitam lentamente no palco rindo, grunhindo e andando de quatro. O desafio e a inquietação assim lançados ao público, cativaram a atenção para o desenrolar da peça, que mostra através de diversas cenas e personagens “a visão dos extremos a que pode chegar o homem diante dos absurdos impostos pelo cotidiano”. A vontade de tirar um pedaço da memória, o incrível diálogo do homem consigo mesmo pelo telefone, o recenseamento geral, a inspeção de rotina para verificar a existência das cadeiras proibidas (excelente) culminam com um tragicômico jantar a luz de velas em que justamente o cotidiano sentar para comer leva o homem à extrapolação de seus mais abjetos instintos. Excelente o trabalho de Daisy, Heitor, Java e do estreante Becker. No programa impresso distribuído à entrada, dizem os atores: “Nosso primeiro trabalho chega ao palco graças à força dessa gente inquieta que se espreme por aí, repartindo sonhos de ver Ijuí reconhecida também pela sua arte. O espetáculo que apresentamos é o retrato sem retoque desse nosso dia-a-a-dia alucinado. Nós vamos continuar… ABRINDO BRECHA.” Por favor, continuem! (Regina Heurich Perondi – JORNAL DA MANHÃ, Ijuí-RS, 22 de janeiro de 1983)
Cartaz (By Moisés Mendes)Capa Programa (By Moisés Mendes)Programa 01 – MioloPrograma 02 – MioloCartaz de estreia de Cadeiras Proibidas: pintado com pincel atômico no verso de formulários contínuos.PanfletoAutorização do autor
Preparação para pegar a estrada – Ijuí – RS (Jorge Pimentel, Marco Frota, Carlos Becker, Cleusa Biedacha, Francisco Möellwald, Cida Mendes, Branca Möellwald e Thales Biedacha)
Saudações,
Estou a procura de informações de qualquer forma(documentos, imagens, posts de internet, etc.) sobre uma pessoa que apareceu nesta publicação, tal pessoa seria Cláudio Geraldo Wesendonck. Caso a pessoa que escreveu esse artigo tiver alguma informação sobre o Claudio, por favor me contate utilizando este endereço de email.
Claudio G. Wesendonck foi sonoplasta e técnico em radio, por longos anos atuou na RADIO PROGRESSO DE IJUI, e outras emissoras na região, como a RADIO SANTO ANGELO. Faleceu após longa enfermidade, há cerca de 15 /20 anos – não sei precisar a data. Abs JOSE LUIS BONAMIGO
Que linda memória do Grupo de Teatro Abrindo Brecha. Jovens sonhadores ,inquietos e transformadores. Saudades.
Saudações,
Estou a procura de informações de qualquer forma(documentos, imagens, posts de internet, etc.) sobre uma pessoa que apareceu nesta publicação, tal pessoa seria Cláudio Geraldo Wesendonck. Caso a pessoa que escreveu esse artigo tiver alguma informação sobre o Claudio, por favor me contate utilizando este endereço de email.
Atenciosamente,
Carolina
Claudio G. Wesendonck foi sonoplasta e técnico em radio, por longos anos atuou na RADIO PROGRESSO DE IJUI, e outras emissoras na região, como a RADIO SANTO ANGELO. Faleceu após longa enfermidade, há cerca de 15 /20 anos – não sei precisar a data. Abs JOSE LUIS BONAMIGO